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Avaliação tomográfica para TAVI: Anel aórtico virtual e VSVE - escolha da prótese.

Atualizado: há 7 horas

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Vamos seguir com a nossa análise tomográfica para o planejamento da TAVI, sempre tentando alinhar conceitos teóricos com práticos. Iremos observar que o passo 05, dimensionamento do Anel aórtico e VSVE, é fundamental para a escolha da numeração da prótese. Iremos ver alguns casos práticos para desmistificar vários conceitos.


Neste post, iremos discutir os seguintes pontos:

  • Como dimensionar o anel aórtico virtual (diâmetro, perímetro e área);

  • Como dimensionar a via de saída do ventrículo esquerdo (VE);

  • O que é considerado um anel aórtico pequeno;

  • Como selecionar a numeração da prótese e do cateter-balão conforme os dimensionamentos;

  • O conceito de oversizing;

  • Tipos de morfologia da via de saída do VE.

  • Relatórios reais e exemplos práticos de dimensionamento e seleção da prótese


Reveja o nosso roteiro completo abaixo, caso queira revisar os passos anteriores (Clique nos ítens em destaque para acessar o conteúdo) .


  1. Identificação e avaliação da qualidade da angioTC protocolo TAVI

  2. Ajuste de janela para osso (ww/wl osso) e aplicação da Reconstrução Multiplanar (MPR)

  3. Coaxialização – alinhamento dos eixos tomográficos com o anel aórtico, no mesmo plano

  4. Análise qualitativa - valva aórtica e Via de saída do ventrículo esquerdo (VSVE)

  5. Análise quantitativa - dimensionamento do Anel aórtico e VSVE

  6. Análise quantitativa- Altura e relação com as coronárias 

  7. Análise quantitativa- Seios de Valsalva e junção sinotubular

  8. Ângulações e projeções ideais para o implante

  9. Acessos femorais – avaliação panorâmica (3D)

  10. Acessos femorais – análise detalhada por reconstrução multiplanar (MPR)


Passo 5: Anel aórtico virtual e via de saída do VE (análise quantitativa).


5.1 Análise quantitativa - dimensionamento do Anel aórtico.

  • Este passo é fundamental, pois será nele que iremos selecionar o tamanho da prótese que será usada.

  • Chamamos de análise quantitativa, pois aqui, iremos se basear em números, medidas e dados objetivos (área, perímetro, diâmetro, etc.)


Antes de começar a realizar as mediadas, Averigue a coaxialização do anel virtual (já discutido previamente) :

  • No passo 03, detalhamos o processo de coaxialização. Mas aqui, vale a pena repetir alguns conceitos.

  • O anel aórtico virtual é definido como o contorno dentro de um plano alinhado com os pontos de inserção mais basais das cúspides.

  • Como o nome anuncia, o anel virtual não existe como realidade, mas sim como faculdade de estudo dos exames de imagem (tomografia, ressonância e ecocardiograma).

  • Dessa forma, devemos nos certificar que estamos analisando no plano transversal o nível mais baixo das três cúspides (revise o passo 3 se tiver dificuldade de verificar esse alinhamento) para não errar o dimensionamento.

Imagem didática mostrando, em azul, o ponto do anel aórtico virtual - é este que iremos mensurar na tomografia. Observem que ele é uma referência anatômica da imagem, distinta do local da junção ventrículo-aórtica (em amarelo) e do anel aórtico real (em vermelho, no formato de coroa).
Imagem didática mostrando, em azul, o ponto do anel aórtico virtual - é este que iremos mensurar na tomografia. Observem que ele é uma referência anatômica da imagem, distinta do local da junção ventrículo-aórtica (em amarelo) e do anel aórtico real (em vermelho, no formato de coroa).
5.1.2 Avaliação dos diâmetros, perímetro e área do anel aórtico
  • Diâmetro máximo e mínimo - Uma vez no anel aórtico virtual devemos usar a ferramenta de comprimento do software para medir diâmetro maior e menor.

Exemplo de uma avaliação do anel aórtico quanto ao seu diâmetro máximo e mínimo. Notem que também já foi medido o perímetro e área. Daremos outros exemplos a seguir.
Exemplo de uma avaliação do anel aórtico quanto ao seu diâmetro máximo e mínimo. Notem que também já foi medido o perímetro e área. Daremos outros exemplos a seguir.
  • Avaliação do perímetro e área - use a ferramenta polígono fechado. No vídeo abaixo, veja como é feito na prática.

Vídeo com o professor Kleberth Tenório (Cirurgião cardiovascular certificado em TAVI) mostrando como calcular o perímetro e área do anel aórtico virtual no programa Horos.
Essa imagem é do Relatório (report) que a empresa que irá fornecer a prótese envia ao cirurgião com as medidas. Notem que há todas as informações relacionadas ao anel aórtico (diâmetro, perímetro, área, etc.). Apesar do relatório da empresa trazer todas as informações, é fundamental o cirurgião realizar a sua própria análise e tirar suas conclusões. É pra isso que esse manual foi feito!
Essa imagem é do Relatório (report) que a empresa que irá fornecer a prótese envia ao cirurgião com as medidas. Notem que há todas as informações relacionadas ao anel aórtico (diâmetro, perímetro, área, etc.). Apesar do relatório da empresa trazer todas as informações, é fundamental o cirurgião realizar a sua própria análise e tirar suas conclusões. É pra isso que esse manual foi feito!
Mais um exemplo de mensuração da área e perímetro do anel aórtico virtual. Dessa vez, usando o software Horos. 
Mais um exemplo de mensuração da área e perímetro do anel aórtico virtual. Dessa vez, usando o software Horos. 

#Dica prática:

  • Perímetro do anel virtual  → é a referência para escolha das válvulas auto-expansíveis (AE).

  • Área do anel virtual → é referência para escolha das válvulas balão-expansíveis (BE).

    • Veremos mais adiante as tabelas das próteses e casos práticos para você entender essa seleção.


  • Avaliação do diâmetro derivado

    • O anel aórtico não é perfeitamente circular. Portanto, quando calculamos um "diâmetro derivado", estamos convertendo uma forma irregular em um número regular, único e padronizado, auxiliando no dimensionamento.

    •  Ele pode ser calculado a partir do perímetro ou da área obtidos na tomografia no plano do anel aórtico virtual, como já descrito.


      Formulas usadas para o cáculo do diâmetro derivado. Diâmetro derivado  a partir do perímetro = perímetro ÷ π (3,14). Já a fórmula a partir da área, segue na imagem acima (quando chega em raiz quadrada,  melhor uma imagem mesmo kkk) (16).
      Formulas usadas para o cáculo do diâmetro derivado. Diâmetro derivado a partir do perímetro = perímetro ÷ π (3,14). Já a fórmula a partir da área, segue na imagem acima (quando chega em raiz quadrada, melhor uma imagem mesmo kkk) (16).
    • Esse valor pode ajudar na escolha do balão de pré-dilatação (dilatação do anel aórtico antes da entrega da prótese) e pós-dilatação (dilatação da prótese quando já implantada no anel).

    • Para este propósito, geralmente é usado um balão semi-complacente (tem a propriedade de ser nem tão rígido, e nem não "mole", no ponto para dilatar o anel aórtico sem grande risco de lesão).

      • Exemplos de balões semi-complacentes no mercado: 1. Crystal Ballon; 2. Mammoth OTW Balloon Catheter (usualmente possui 9Fr, e navega em um fio 0,035”) ;

      • Algumas modelos, como a Safesync da Braile, já possui no seu kit um balão de pré-dilatação (veja abaixo).

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#Dica prática: O balão ideal de pós-dilatação leva em conta o diâmetro derivado, enquanto que o de pré-dilatação, o diâmetro mínimo do anel. Esses valores são diferentes, mas podemos Escolher apenas um balão para pré e pós-dilatação. Veja a dica abaixo:

  • Conceitos:

    • Pré-dilatar = usar um cateter balão para balonar a valva aórtica antes do implante da TAVI = uso do diâmetro mínimo do anel.

    • Pós-dilatar = balonar após o implante da prótese, necessário quando há gradiente elevado, leak importante, ou visível hipoexpansão da prótese = uso do diâmetro derivado.

  • Ao escolher o balão do diâmetro derivado (usualmente maior), podemos reduzir o seu tamanho retirando volume para sua insuflação, e assim usar ele para fazer a pré-dilatação (quando indicada).

  • Basta retirar 1 ou mais ml (reduz sua insuflação) pra fazer a pré-dilatação e usar o volume nomial (aquele que preenche o balão por completo, chegado ao seu valor descrito na caixa). Dessa forma, usamos apenas um balão para esses dois passos.

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O balão Mammoth é usado para pré e pós-dilatação na TAVR ou BAV. O tamanho que sera usado é definido pelo diâmetro mínimo do anel (pré-dilatação), diâmetro derivado (pós-dilatação), calcificação e morfologia valvar (bicúspide/tricúspide) obtidos na Tomografia. Observem na tabela acima as características do balão e a relação do diâmetro vs. Volume. Dessa forma, se colocamos menos volume (1 ou mais ml a menos que o volume relativo ao diâmetro nominal), a tendência será ele inflar menos, chegando mais próximo do diâmetro mínimo do anel. Também podemos fazer um regra de 3 para saber quanto de diâmetro iremos atingir com determinado volume.
O balão Mammoth é usado para pré e pós-dilatação na TAVR ou BAV. O tamanho que sera usado é definido pelo diâmetro mínimo do anel (pré-dilatação), diâmetro derivado (pós-dilatação), calcificação e morfologia valvar (bicúspide/tricúspide) obtidos na Tomografia. Observem na tabela acima as características do balão e a relação do diâmetro vs. Volume. Dessa forma, se colocamos menos volume (1 ou mais ml a menos que o volume relativo ao diâmetro nominal), a tendência será ele inflar menos, chegando mais próximo do diâmetro mínimo do anel. Também podemos fazer um regra de 3 para saber quanto de diâmetro iremos atingir com determinado volume.
Outro exemplo de relatório (report) com a mensuração do diâmetro mínimo, máximo, área e perímetro e diâmetro derivado do anel aórtico virtual.
Outro exemplo de relatório (report) com a mensuração do diâmetro mínimo, máximo, área e perímetro e diâmetro derivado do anel aórtico virtual.

#Dica prática: após calcular o perímetro e área, podemos avaliar 03 pontos:

A. Primeiro: Se o anel Aórtico é pequeno

  • No estudo SMART (clique aqui para ler seu resumo), Anel pequeno foi definido como aquele com área igual ou inferior a 430 mm² pela AngioTc.

  • Anéis pequenos podem se beneficiar com as prótese auto-expansíveis supra-anulares (menor taxa de degeneração em 12 meses), tendo em vista sua melhor performance hemodinâmica neste cenário, conforme descrições na literatura.

B. Segundo: Qual o tamanho/número da prótese indicada conforme as medidas realizadas.

  • Relembrando: usamos a área para escolher próteses BE e o perímetro para as AE.

  • Veja alguns exemplos práticos abaixo, de como escolher a tamanho da prótese.


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Relatório da empresa com as medidas tomográfica e a tabela para seleção da prótese Evolut PRO (Auto-expansível). Habitualmente, a empresa que fornece a prótese realiza um relatório com todas as medidas, imagens, projeções e considerações para um implante seguro. Isso inclue a sugestão de tamanho da prótese e seu oversizing. Notem que neste caso o perímetro (medida usada para as próteses auto-expansíveis) do anel foi de 78,5 mm, sendo indicado uma prótese número 29 mm, conferindo um oversizing (o quão grande a prótese é em relação ao anel ) de 16%. Obs: o próximo ponto é sobre o oversizing, fique tranquilo.
Relatório da empresa com as medidas tomográfica e a tabela para seleção da prótese Evolut PRO (Auto-expansível). Habitualmente, a empresa que fornece a prótese realiza um relatório com todas as medidas, imagens, projeções e considerações para um implante seguro. Isso inclue a sugestão de tamanho da prótese e seu oversizing. Notem que neste caso o perímetro (medida usada para as próteses auto-expansíveis) do anel foi de 78,5 mm, sendo indicado uma prótese número 29 mm, conferindo um oversizing (o quão grande a prótese é em relação ao anel ) de 16%. Obs: o próximo ponto é sobre o oversizing, fique tranquilo.
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Outro relatório, mas dessa vez com as especificações da prótese balão-expansível (BE) Safesync. Neste caso, o paciente tinha uma área (medida para seleção da prótese BE) de 561 mm2. Conforme a tabela fornecida pela empresa em seu manual de instruções, o tamanho ideal seria uma 28 mm,  Oversizing +9.80 %. É importante saber  o percentual de diferença entre o tamanho da válvula escolhida e o tamanho real do anel medido na tomografia, pois Oversizing excessivos podem aumentar o risco de complicação.
Outro relatório, mas dessa vez com as especificações da prótese balão-expansível (BE) Safesync. Neste caso, o paciente tinha uma área (medida para seleção da prótese BE) de 561 mm2. Conforme a tabela fornecida pela empresa em seu manual de instruções, o tamanho ideal seria uma 28 mm, Oversizing +9.80 %. É importante saber  o percentual de diferença entre o tamanho da válvula escolhida e o tamanho real do anel medido na tomografia, pois Oversizing excessivos podem aumentar o risco de complicação.
Tabela com todas as características da prótese Braile Safesync. é importante, após escolher o modelo, conhecer suas características. Coloquei essa tabela mais para alertar que, é interessante, após escolher a numeração da prótese, a gente ter conhecimento sobre suas estrutura. Mas isso é assunto para outra postagem.
Tabela com todas as características da prótese Braile Safesync. é importante, após escolher o modelo, conhecer suas características. Coloquei essa tabela mais para alertar que, é interessante, após escolher a numeração da prótese, a gente ter conhecimento sobre suas estrutura. Mas isso é assunto para outra postagem.
Tabela da prótese Evolut FX, da Medtronic. Nessa tabela podemos ver as medidas de referência para a escolha da prótese.
Tabela da prótese Evolut FX, da Medtronic. Nessa tabela podemos ver as medidas de referência para a escolha da prótese.

C. Terceiro: Ao escolher a prótese conforme a tabela da empresa, faça a análise do oversizing (relação do tamanho da prótese vs. anel do paciente. citamos nos exemplos acima):

  • O grau de oversizing é calculado em percentual, usando a seguinte fórmula:

    • Próteses auto-expansíveis

      • [(perímetro da válvula - perímetro do anel) / perímetro do anel] × 100

    • Prótese balão-expansível

      • [(área nominal da prótese - área do anel do paciente) / área nominal da prótese] × 100

  • Valores extremos de oversizing não são recomendados e excluídos de alguns estudos (9,10)

  • Oversizing da prótese balão-expansível

    • O oversizing habitual das BE é de 5-15%.

    • E em alguns casos específicos (como valvas bicuspides, valvas extremamente calcificadas, com muito cálcio na via de saída) já estão advogando fazer 0-10% de oversizing - especialmente para Sapien 3 ultra (12, 13). Como descrito no passo 04 (análise qualitativa da raiz da aorta), os folhetos calcificados são empurrados contra o anel aórtico e estruturas vizinhas (sistema de condução, óstio coronáriano, etc.), de maneira que, para minimizar o risco de ruptura do anel, podemos usar a estratégia de selecionar a prótese com o menor oversizing possível.

    • Nesse contexto também entra a discussão das valvas da Meril, por exemplo, que possuem numerações intermediárias, gerando assim oversizings mais próximos do desejado coforme o caso, evitando extremos.

    •  Nos casos insuficiência aórtica pura, sem calcificação dos folhetos, a estratégia é outra, havendo análises e experiências que recomendam um oversizing maior (20-30%).

      • Fora desse contexto, um maior grau de oversizing da válvula balão-expansível (>20%) tem sido associado a um risco aumentado de ruptura da raiz aórtica (14,15).

  • Oversizing da prótese auto-expansível

    • A média de oversizing para próteses da linha Evolut é de 20%.

    • Alguns estudos observaram que oversizing abaixo de 20%, eleva o risco de leak paravalvar, enquanto que quando acima de 20%, não confere maior risco de marca-passo e ruptura do anel (11). Veja o quadro do estudo abaixo:


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Chegamos ao fim da análise do anel aórtico virtual. Notou como podemos retirar diversas conclusões práticas de apenas algumas medidas tomográficas. Vamos seguir o baile e ir para o próximo passo:


5.2 Avaliação da a Via de saída do ventrículo esquerdo (VSVE): 

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  • Finalizado a avaliação do anel valvar aórtico, vamos para o plano mais baixo: a VSVE.

  • Geralmente analisada 5 mm abaixo do plano do anel aórtico virtual.

  • Dessa forma, é só traçar um régua no plano coronal de 4 mm e descer no plano transversal até o ponto abaixo de 4mm e realizar as dimensões.

  • Ao realizar as dimenções do anel aórtico e via de saída, podemos presumir um formato entre esses dois planos, sua morfologia.

  • Usualmente encontraremos 03 possibilidades

    • TUBULAR (12,4%): Codominante, ou seja, anel e VSVE no mesmo tamanho (anel – LVOT).

    • FLARED (58,4%): Dominância anular sobre a VSVE.

    • TAPERED (28,3%): Dominância da VSVE sobre o Anel.

Ilustração central da referência 08 que avaliou desfechos com a válvula balão-expansível Myval para insuficiência aórtica não calcificada. Notem que quando a morfologia é TAPERED (28,3% dos casos neste estudo), a taxa de embolização é 12,5%, enquanto nas outras, foi de 0%. Ou seja, a morfologia da via de saída pode importar em alguns casos, tornando o procedimento de maior risco.
Ilustração central da referência 08 que avaliou desfechos com a válvula balão-expansível Myval para insuficiência aórtica não calcificada. Notem que quando a morfologia é TAPERED (28,3% dos casos neste estudo), a taxa de embolização é 12,5%, enquanto nas outras, foi de 0%. Ou seja, a morfologia da via de saída pode importar em alguns casos, tornando o procedimento de maior risco.
Outra publicação baseada no registro PANTHEON, mostrando a taxa maior de embolização quando a morfologia é TAPERED.
Outra publicação baseada no registro PANTHEON, mostrando a taxa maior de embolização quando a morfologia é TAPERED.

Resumão do passo 05:

  • Dimensione o anel aórtico virtual (diâmetro, perímetro e área);

    • Veja se o anel aórtico pequeno - pode se beneficiar de prótese AE

    • Selecione o balão e numeração da prótese a partir do perímetro, para AE, e área, para as BE.

    • Analise o quanto de oversizing a prótese terá em relação ao anel.

      • Quando maior o oversizing, maior o risco de lesão do anel (especialmente se houver muita calcificação).

      • E quanto menor, maior o risco de embolização. (especialmente se houver pouca calcificação).

  • Dimensione a via de saída do ventrículo esquerdo (VE) e veja a morfologia.


Na próxima publicação, iremos para o passo 06: Altura e relação da prótese com as coronárias.


Referências: 1.Blanke P, Weir-McCall JR, Achenbach S, et al. Computed Tomography Imaging in the Context of Transcatheter Aortic Valve Implantation (TAVI)/Transcatheter Aortic Valve Replacement (TAVR): An Expert Consensus Document of the Society of Cardiovascular Computed Tomography. JACC Cardiovasc Imaging. 2019;12(1):1-24. doi:10.1016/j.jcmg.2018.12.003


2.Nishida K, Yokoi Y, Yamada A, Takaya N, Yamagiwa K, Kawada S, Mori K, Manabe S, Kanda E, Fujioka T, Kishino M, Tateishi U (2020) Optimal phase analysis of electrocardiogram-gated computed tomography angiography in patients with Stanford type A acute aortic dissection. Euro J Radiol Open 7:100289


3.Toggweiler S, Loretz L, Wolfrum M, Buhmann R, Fornaro J, Bossard M, Attinger-Toller A, Cuculi F, Roos J, Leipsic JA, Moccetti F. Relevance of Motion Artifacts in Planning Computed Tomography on Outcomes After Transcatheter Aortic Valve Implantation. Struct Heart. 2023 Aug 3;7(6):100214. doi: 10.1016/j.shj.2023.100214. PMID: 38046862; PMCID: PMC10692358.


4.Imaging diagnosis of aortic stenosis Mittal, T.K. et al. Clinical Radiology, Volume 76, Issue 1, 3 - 14


5.Yoon SH, Kim WK, Dhoble A, et al. Bicuspid Aortic Valve Morphology and Outcomes After Transcatheter Aortic Valve Replacement. J Am Coll Cardiol. 2020;76(9):1018-1030. doi:10.1016/j.jacc.2020.07.005


6.A classification system for the bicuspid aortic valve from 304 surgical specimens

Sievers, Hans-H. et al. The Journal of Thoracic and Cardiovascular Surgery, Volume 133, Issue 5, 1226 - 1233


7.Pollari F, Großmann I, Vogt F, et al. Risk factors for atrioventricular block after transcatheter aortic valve implantation: a single-centre analysis including assessment of aortic calcifications and follow-up. Europace. 2019;21(5):787-795. doi:10.1093/europace/euy316





11.Ammar KA, Graeber A, Ahmad AR, Zilinski J, O'Hair DP, Jain R, Allaqaband SQ, Bajwa T. Intentional Oversizing of Valve in Transcatheter Aortic Valve Replacement: Is Bigger Better? A Large, Single-Center Experience. Struct Heart. 2024 Feb 6;8(3):100278. doi: 10.1016/j.shj.2023.100278. PMID: 38799807; PMCID: PMC11121734.


12.Binder RK, Rodés-Cabau J, Wood DA, et al. Transcatheter aortic valve replacement with the SAPIEN 3: a new balloon-expandable transcatheter heart valve. JACC Cardiovasc Interv. 2013;6(3):293-300. doi:10.1016/j.jcin.2012.09.019




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