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Foto do escritorLaio Wanderley

Rolou no Insta: Estratégia cirúrgica para os Aneurismas da Aorta Ascendente (Comentário do professor Waldo Daniel)


Clique na imagem para acessar a postagem com o vídeo do Aneurisma da aorta e seus comentários.


Na publicação de um caso fascinante de um extenso aneurisma da aorta, gentilmente compartilhado pela amiga e cirurgiã cardiovascular de Salvador, Mariana Brandão, surge uma questão crucial: Qual estratégia cirúrgica seria mais apropriada para este caso?


O professor Waldo (Instagram abaixo) gentilmente nos brindou com uma aula valiosa, destacando as informações cruciais a serem consideradas ao decidir a melhor abordagem cirúrgica para aneurismas da aorta. Ficamos honrados com o compartilhamento de conhecimento por parte de um cirurgião experiente como o professor Waldo. Segue abaixo os seus comentários, que servem para reflexão cirúrgica:


Clique na imagem para acessar o instagram do Dr. Waldo Emerson Pinheiro Daniel



Vídeo do grande aneurisma da Aorta. E aí, qual seria a sua estratégia?


Descrição do comentário do professor dr.waldodaniel sobre a estratégia cirúrgica para os Aneurismas da Aorta Ascendente:


"Algumas informações são imprescindíveis:


-Tem comprometimento da Valva, Seios, Anel?


-Tem dissecção concomitante?


-Se estende ao Arco, Ao Descendente ou vasos da base?


A Canulação arterial deverá ser através da Artéria Subclávia direita, TBC ou Art. Carótida direita, pois parece claro não haver espaço pará Canulação da Aorta ou mesmo margem de sutura pós pinçamento e, se houver extensão para Arco e Ao descendente, mais ainda haverá necessidade de perfusão cerebral seletiva. A Canulação venosa será no átrio direito, com uma cânula com mais de um estágio e um aspirador na Veia PSD.


Os procedimentos poderão ser, dependendo das respostas às perguntas iniciais:


-Bentall( Clássico ou Bio)


-David Procedure


-Yacoub Procedure


-Troca da Ao ascendente com trova valvar ou não separadamente, se a ectasia não atingir os seios)


Se tiver extensão para Arco e Ao Descendente, podemos complementar com Stent cirúrgico ou Endoprótese endovascular(tratamento híbrido) com DE BRANCH dos vasos da Base, se cobrir o Arco.


Caso a correção se continue com tubo de Dacron, pode se fazer o DE BRANCH ou implante anatómico dos Vasos da Base."


Só a título de Complemento ao meu comentário: Quando da necessidade de reimplante dos óstios coronarianos, estes, já preparados para o reimplante(entenda-se: solto, liberado o possível do tecido subcutâneo circunvizinho, para ter maior mobilidade com conforto), ao serem aproximados do tubo(Neo Aorta Ascendente) apresentarem alguma tensão nessa aproximação, deve-se optar pela técnica de CABROL. Pois esta tensão, não só pode levar a sangramento na sutura do reimplante, como ao espasmo coronariano, oclusão de Tronco, IAM Extenso e morte! Outro cuidado de extrema importância é que NÃO haja torção do coto coronariano, por razões semelhantes e óbvias."

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