O que você precisa saber sobre terapia antitrombótica!
Terapia antitrombótica: indicada nos casos de IAMCSST com até 12 horas de evolução a partir do início dos sintomas, que procuram atendimento em locais sem sala de hemodinâmica, a escolha é pelo uso do fibrinolítico.
Orientam-se dois acessos venosos calibrosos durante a infusão devido à possibilidade de hipotensão (efeito colateral comum da medicação – no caso da estreptoquinase). Outros fibrinolíticos como o rt-PA e o TNK são mais eficazes que a estreptoquinase (diminuição da mortalidade quando comparados) e apresentam menor risco de anafilaxia e hipotensão, porém o risco de sangramento e ligeiramente maior.
Manual de Condutas Práticas da Unidade de Emergência do INCOR; Edição digital 2015. Pág. 76.
Sempre que for utilizar um fibrinolítico deve-se primeiramente fazer o checklist dos critérios de contraindicação ao medicamento.
Manual de Condutas Práticas da Unidade de Emergência do INCOR; Edição digital 2015. Pág. 77.
Ao se utilizar o fibrinolítico, considera-se sucesso na reperfusão quando ocorre redução maior que 50% na amplitude do supradesnível de ST, levando-se em conta a derivação na qual ele for maior, comparando-se o ECG inicial e o ECG 90 minutos após a infusão. Idealmente o tempo porta agulha (entre a chegada ao hospital e o início da infusão do medicamento) não deve ultrapassar 30 minutos.
Nos casos em que ocorrer falência e/ou sinais de disfunção do ventrículo esquerdo e/ou choque cardiogênico, ou quando existir contraindicação ao fibrinolítico.
OBS:. As diretrizes contemplam a possibilidade de transferência como alterativa ao fibrinolítico nos casos em que o tempo do primeiro contato médico (ou sejam chegada ao primeiro hospital) até a realização da angioplastia for inferior a 120 minutos.
Manual de Condutas Práticas da Unidade de Emergência do INCOR; Edição digital 2015. Pág. 79.
Referência bibliográfica
Manual de Condutas Práticas da Unidade de Emergência do INCOR; Edição digital 2015. Pág. 75-79.